A primeira sessão de estreia do filme apresentava um ótimo número de espectadores, a maioria adulta. Portanto, foi fácil o envolvimento com o tema, pois havia muito silêncio e respeito.

Com ótima direção de Wagner de Assis, que também dirigiu Nosso Lar (2010), uma colônia espiritual onde espíritos aprendem muitas lições, o filme é cativante. A obra foi psicografada por Chico Xavier, com o auxílio do mentor espiritual André Luiz, no livro Os Mensageiros (1944).

Desta vez, um grupo de espíritos é liderado por Aniceto (Edson Celulari), enviados a Terra, para impedir o fracasso de uma missão. Juntos eles se dedicam a cuidar de três pessoas que são parte desse ofício. O grupo de mensageiros ainda tem André Luiz (Renato Prieto), Vicente (Fábio Lago), e Isaura (Aline Prado).

Com mensagens de esperança, fé, lições sobre despego, amor e perdão, os espíritos resgatados, cujas histórias são mostradas, são Isidoro (Mouhamed Harfouch), líder de uma casa espiritual, Otávio (Felipe de Carolis), médium egocêntrico e Fernando (Rafael Sieg), um homem rico que faz mal uso de sua fortuna. Eles já estiveram em uma das Cidades Espirituais, mas na realidade esqueceram seus propósitos e precisam de muita ajuda.

Com um colorido bonito, nas cenas da colônia espiritual, o filme utiliza imagens fantásticas. E os efeitos especiais são bem feitos. Por 1h50min de duração, nossos olhos ficam grudados na telona e a plateia tranquila nos ajuda a refletir sobre tudo.

Recomendo para os que gostam do espiritismo e da espiritualidade. Para aqueles que entendem que só temos uma única vida. E principalmente para aqueles que acreditam que a caridade é necessária e estamos aqui apenas para amarmos uns aos outros.

Nota: 9.